Esses dias, enquanto estava fazendo minha rotina de leitura e estudos, pensei em como eu poderia trazer a forma à qual eu consigo aprender e de alguma forma mapear o processo para tentar replicar, assim mais pessoas poderiam quebrar a crença de que não são capazes de aprender ou de estudar sozinhos.
Pode parecer um monstro bicho de sete cabeças para uns, ser autodidata, mas com a prática, você verá que não era tão difícil assim, só lhe faltava foco, determinação e um meio de como realizar esse estudo da forma que consiga reter o que aprendeu.
E a forma à qual eu realizo meus estudos é a seguinte, e espero que você possa replicar o meu método para os seus estudos também é a seguinte:
Vamos para a explicação prática de como funciona tudo isso:
Determine um tempo para a leitura → É importante você definir um tempo para realizar a leitura diária, ou seja, o seu estudo diário. Pode ser 5 minutos, 10 minutos, o tempo necessário, é você quem determina. Respeite esse tempo, se possível ligue um temporizador para cronometrar a atividade. Aqui no meu tempo de leitura, eu determino 1h.
Realize uma leitura ativa → O processo é bem simples e didático, enquanto você for lendo, vá fazendo anotações, há quem prefere rabiscar os livros, grifá-los ou até colar post-its, eu particularmente não consigo — meu toc fala mais alto neste quesito. As minhas anotações eu faço no Notion, e vou soltando as ideias que vou tendo ao longo da leitura, assim como demarco as citações que achei pertinente para conectar com os insights.
Medite sobre o que leu → Essa etapa, não é para você meditar igualmente os orientais fazem, de cruzar suas pernas (em posição de índio), formar pinças em suas mãos e ficar em silêncio. Nada disso. Aqui você vai ficar pensando em tudo o que leu, tentando relembrar de pontos que te chamaram atenção. Geralmente essa parte, que seria um descanso pós leitura, é algo rápido. Como você foi realizando a leitura ativa, a meditação se torna mais leve e eficaz, e você pode ter novas ideias ligadas ao seu cotidiano para somar, e não se esqueça de anotar as ideias novas que forem surgindo.
Por exemplo, se você é um criador de conteúdos — caso não seja ainda espero que se torne o mais rápido possível —, essa etapa é importante para você criar narrativas com aquelas informações que estudou.
Ensine uma outra pessoa → Para você realmente fixar em sua memória, essa etapa é fundamental e crucial, porque ao ensinar uma outra pessoa tudo aquilo que você aprendeu, a fixação é mais eficaz. Você pode estar pensando, mas e se eu não tiver quem ensinar? Bom meu caro leitor, há uma alternativa. Mande um áudio para você mesmo, como se estivesse ensinando uma outra pessoa. A vantagem de mandar um áudio é que fica gravado, e há um meio depois de você transcrever esse áudio com as IAs e conseguir gerar conteúdo também.
No final, tudo vira conteúdo e repertório.
Como disse nessa carta aqui¹, será importante você lê-la para complementar essa nota de hoje, a construção de repertório é o que te diferenciará de todos os outros, pois, as suas histórias e o tom de voz, são somente seu.
Uma dúvida que já me perguntaram nas caixinhas de perguntas do Instagram, é que não sabem por onde começar a criar conteúdo, mas vou deixar essa resposta na nota de amanhã, afinal preciso que você continue me acompanhando aqui diariamente para seguirmos juntos nessa jornada, e ao final, você notar que não é tão difícil assim ler, estudar e criar conteúdo.
Até a próxima Nota de Winterfell, onde abordaremos como você pode começar a sua criação de conteúdo através da definição da sua narrativa, de sua bagagem e daquilo que você domina.
Ad Infinitum,
Matheus.
¹: Como citado no texto, aconselho a ler este conteúdo para complementar este de hoje.